Vítima teme está grávida de estuprador, e revela que ele aliciava meninos de 13 a 16 anos

Sexta-feira (13), uma jovem de 18 anos, que pediu para ter o nome preservado, registrou Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia por ter sido mais uma vítima de Renato Reis Fragata, 29 anos, preso semana retrasada acusado de estupros de vulnerável. A vítima foi estuprada em um matagal no bairro Santa Rita quando ela retornava da aula por volta de 22h30. Segundo a estudante, o fato aconteceu mês passado e devido a menstruação ter atrasado, teme está grávida.

A jovem disse que a família não sabe e teme a reação dos parentes, e só denunciou após desabafar para uma amiga que a incentivou fazer B.O. “Ele me puxou pro mato falando que ia matar a minha filha. Fiquei com medo e tentei gritar por socorro, mas tapou a minha boca, tava ele e outro rapaz, que eu não conhecia e não fez nada comigo. Foi próximo da escola Charles Garcia na rua da igreja que estava deserta. Atrasou minha menstruação, acho que estou grávida dele. Não quero ter a criança. Peço as outras vítimas que não tenham medo de denunciar esse monstro”, pede a jovem.

A vítima também relata que Renato pegou a identidade dela para por o nome em um mapa quando foi pegar uma encomenda. “Ele pegou minha identidade e escreveu meu nome, dizendo que era pra pôr em uma lista. Acho que é pra prejudicar a gente”. Com lágrima nos olhos, a moça contou que ao ser estuprada por Renato, lembrou-se de um trauma de infância, quando foi estuprada por um vizinho de 18 anos em Manaus, na época tinha 8 anos, e ninguém acreditou nela.

Aliciamento

A jovem revelou que teve contato com meninos que foram aliciados por Renato que faz parte de uma tribo urbana chamada a Hora do Pesadelo. Segundo ela, o acusado usava um livro São Cipriano para atrair os meninos, prometendo que ficariam ricos, caso fizessem o que ele mandasse. Um deles de 13 anos, possível vítima, foi a delegacia registrar ocorrência, mas estava só e desistiu. “Ele aliciava os meninos pra chamar a gente, não sei se abusou de algum. Quando os meninos não queriam, ele ameaçava matar a família, ficavam com medo e levavam as próprias colegas todas menores de idade. Ele falava do livro de São Cipriano para os meninos, muitos entravam na tribo/ceita porque estão começando a adolescência e queriam conhecer um pouco mais da vida”.

 Geandro Soares

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