segunda-feira, 8 de julho de 2013

Desconhecida mantém menina de 13 anos em cárcere privado

         Local onde a vítima foi mantida 14 horas em cárcere privado


 Uma menina de 13 anos de idade, moradora da rua 05, bairro Paulo Corrêa, viveu momentos de apreensão após ficar 14 horas em cárcere privado por uma desconhecida em uma residência na rua 02, Itaúna II.  O fato aconteceu por volta de 21h de sexta-feira (05) após a menor ir de bicicleta comprar farinha em um comércio algumas ruas da casa dela, quando a mulher pediu carona, alegando dor de cabeça.
“Minha filha não podia levá-la na bicicleta porque a mulher era forte, então a loira misteriosa, disse que a levaria. Quando chegou na rua 02, a mulher com ajuda de dois homens colocou a minha filha para dentro da casa e a manteve presa. Era tudo uma farsa, ela não estava com dor de cabeça, acho que queria raptar minha filha, como já aconteceu com outras garotas em Parintins. Ela não deixava a menina ter contato com ninguém, mas Graças a Deus não machucou minha filha”.

Procura

Pela demora da menina, a mãe desconfiou e junto com o marido e o filho começou a procurar pelo bairro, inclusive com fotos da garota, mas durante a noite não teve notícia da menor. “Na manhã de sábado (06) em frente a residência na rua 02, meu filho viu a bicicleta e bateu palma, em seguida ouviu o choro da irmã.  A mulher saiu e ele disse para libertá-la porque era irmão, mas a loira recusou e fechou a janela. Eu fui com meu marido até o local e começamos um bate boca com a mulher, falamos que iríamos denunciá-la, e liberou nossa filha, mas no retorno da delegacia, já não havia ninguém no local, a casa estava toda trancada”, relata a mãe da criança.
Ela procurou saber dos vizinhos, mas todos afirmaram não conhecer a loira, e não souberam informar se o local estava alugado ou era residência de algum conhecido. “Falaram queninguém estava morando lá. Um dos vizinhos a viu saindo com bagagem e acredita que ela viajou. Quero que a polícia descubra quem é essa mulher e coloque atrás das grades, porque pode acontecer isso com outras famílias e fica o alerta para não darem carona para pessoas estranhas em hipótese alguma”, alerta a mãe.


Geandro Soares

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