A família do parintinense Rildo
Glória Canto, 27, assassinado em 02 de outubro de 2011, em Manaus com 17
facadas, pede a Justiça que o acusado seja levado a Júri Popular. Joel Lima de
Lima, 29, estava foragido há 1 ano e 8 meses e no fim do mês passado,
investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) o
prenderam e aguarda julgamento na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa. O crime
aconteceu por motivação passional, pois Rildo namorava a ex-mulher de Joel.
De acordo com a delegada da DEHS,
Débora Mafra, desde março de 2012, Joel estava com prisão preventiva decretada,
pelo juiz da 3ª Vara do Tribunal do Júri, Mauro Antony. “O mandato foi cumprido
em Manacapuru (a 85 km de Manaus) onde Joel estava foragido”, relata a
delegada.
Segundo Glenda Canto, 30, irmã da
vítima, Joel invadiu a casa da ex-mulher de madrugada e atingiu Rildo com 17
facadas. “Arrastou meu irmão por uma escada de cimento e jogou ele na calçada, queremos
pena máxima (30 anos). Alega legítima defesa, mas pela Polícia, para ser em
legítima defesa, seria no máximo 6 facadas”, declara Glenda.
Rildo foi levado ao hospital com
vida, porém, morreu dias depois. “Em agosto, Joel tem pré-julgamento de onde
sairá a decisão. Pedimos que vá a júri popular e seja condenado. Meu irmão era
trabalhador, queria o melhor para a filha, que na época fazia tratamento em
Manaus”, ressalta a irmã emocionada.
Geandro Soares
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